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Como escolher um fornecedor de TI para automação bancária

Como escolher um fornecedor de TI para automação bancária

Escolher fornecedor de TI é algo que requer cuidado em qualquer mercado, mas no ramo da automação bancária é ainda mais importante ser bastante criterioso na avaliação de possíveis fornecedores. Qualquer falha de segurança ou em processos para uma instituição financeira, por exemplo, pode significar prejuízo de milhares ou milhões de reais, além de gerar consequências que se estendem ao longo do tempo e que demoram a ser totalmente revertidas.

Por isso, vamos abordar neste texto seis aspectos aos quais uma empresa tem de estar atenta ao analisar a possibilidade de contratar um novo fornecedor de tecnologia. São quesitos que não dão somente segurança à contratação, mas que também tendem a fazê-la gerar retorno sobre investimento mais satisfatório.

Experiência no mercado

Uma empresa com experiência no mercado já teve tempo para se consolidar entre os diversos players, montar uma boa e durável estrutura e, principalmente, aprender sobre a área e se aperfeiçoar dentro dela. Por isso, empresas com tradição dentro de um ramo de atuação previamente demonstram que são competentes tanto na entrega de soluções quanto em questões internas, como gestão e finanças, que são necessárias para sua continuidade.

Como soluções de automação bancária são complexas e podem demandar contratos de longo prazo, é importante avaliar a estabilidade que o possível fornecedor tem, já que não se deve correr o risco de firmar parceria com uma parte que a qualquer momento pode fechar as portas ou não conseguir mais manter o desenvolvimento do projeto.

Certificações e selos de segurança

A tecnologia é uma das preocupações primárias quando se trata de sistemas bancárias, visto que instituições do mercado financeiro são bastante visadas por cibercriminosos e lidam com muita informação privada e valiosa. Da mesma forma, a performance desses sistemas também deve ser de primeira linha para suportar muitos processos e grande volume de dados em trânsito.

Portanto, verificar o nível de maturidade em desenvolvimento de softwares e de cuidado tomado com segurança é essencial. Uma dessas certificações, muito importante para a automação bancária, é a MPS.BR (Melhoria de Processos de Softwares Brasileiros), que apenas é concedido, e renovado, para players da área de tecnologia que apresentam as melhores práticas de desenvolvimento e serviços.

Quanto à segurança, bons mecanismos aplicados às soluções são criptografia avançada e com aumento de etapas do algoritmo e homologação de logins em bancos de dados de ponta, como Oracle 8i e 9i. Caso o possível fornecedor trabalhe com esses recursos, sua dedicação à segurança de dados e acessos é adequada para automação no mercado financeiro.

Clientes e cases

Os clientes da empresa e seus cases estão entre as melhores credenciais de um fornecedor em potencial, pois esses critérios mostram o que a organização já fez, para quem e qual sucesso obteve. Se entre os clientes estiverem empresas grandes e conhecidas, de preferência do mesmo ramo para o qual se procuram soluções, já existe um bom indicativo de que o negócio tem condições de ser um bom fornecedor.

Mesmo que os clientes não sejam exatamente do mesmo ramo, mas estejam em mercados relacionados, eles e os cases de sucesso que a empresa ajudou a construir não deixam de ser bons indícios de que ela é uma boa escolha.

No momento de escolher fornecedor de TI para automação bancária, por exemplo, é interessante observar se o negócio já atendeu bancos nacionais e regionais, empresas de crédito e demais players públicos ou privados do ramo financeiro em geral.

Adequação a regras e leis

É de se esperar que uma empresa esteja sempre atenta a regras e leis que se aplicam a ela própria, e as respeite. Porém, estamos nos referindo ao cuidado com normas em geral relacionadas aos clientes da organização avaliada.

As soluções devem estar de acordo com as exigências dos órgãos reguladores para pontos com compliance e segurança de dados, por exemplo. Do contrário, ainda que o produto oferecido apresente as funcionalidades requeridas, o projeto poderá resultar em sanções, prejuízos e necessidade de criação de um novo trabalho para correções e mudanças.

Há poucos anos, quando as contas digitais de bancos e fintechs começaram a se popularizar e angariar clientes crescentemente no país, o Banco Central regulou o oferecimento do serviço, diretrizes que tratam de abertura, serviços inclusos, cancelamento e demais características. Logo, levando em isso em conta, se o que o negócio procura é uma solução para contas digitais, não pode escolher fornecedor de TI para o projeto sem estar ciente de que o mecanismo contratado funciona conforme as normas legais de atuação.

Flexibilidade de soluções

Nem sempre quem escolhe um fornecedor precisa de uma solução completa ou pode implementá-la da forma que ela vem do desenvolvedor. Daí a importância de buscar por soluções flexíveis, que se adéquem ao negócio sem que a empresa e todos os seus processos tenham de fazer isso, o que implicaria em muitas mudanças e grande trabalho prévio somente para receber a contratação.

Uma das características de soluções flexíveis é a modularidade, que possibilita o desmembramento de uma solução para o contratante adquirir apenas partes dela e encaixá-las à sua estrutura. Mesmo assim, é preciso verificar se os módulos são compatíveis e com a estrutura já existente e se podem ser modificados ou preparados para uma boa adequação.

Nível de personalização de soluções

Dependendo do caso, não há modularidade ou compatibilidade que permita a uma instituição implementar determinada solução, por mais que ela apresente tudo o que os gestores do projeto desejam para aquisição em níveis de segurança, eficiência e recursos. Então, se faz necessária a personalização para encaixe correto da solução ao projeto desenvolvido.

Havendo possibilidade de customizar um software, isso pode ser positivo mesmo que primariamente a personalização não fosse uma necessidade apontada. Por exemplo, um módulo que se encaixa totalmente à estrutura pode apresentar ainda melhor eficiência e retorno com pequenas mudanças feitas especialmente para a infraestrutura quando alguns pontos específicos dela são avaliados pelo fornecedor junto aos responsáveis pelo projeto.

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