Luís Osvaldo Grossmann – 29/06/2023
Convergência Digital
Sustentado no compartilhamento de informações dos clientes entre as instituições financeiras, o Open Finance exige dos bancos atenção redobrada com as exigências de segurança do Banco Central e com os ditames da Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709/18).
O melhor caminho para isso é garantir a conformidade com a privacidade desde o desenvolvimento dos sistemas, como destaca a Fóton, empresa que está completando 30 anos de atuação no mercado e com especialização no mercado financeiro. “É preciso muita aderência ao que a LGPD permite em relação ao compartilhamento de dados”, afirmou a diretora de Projetos da empresa, Graziana Bernardes.
“A Fóton tem experiência de 30 anos no desenvolvimento de sistemas para o mercado financeiro, seja para ATMs, autorizadores de transações, sistemas de monitoramento, em sistemas que rodam dentro das agências. E vemos no Open Finance uma grande oportunidade, mas que exige garantia que o compartilhamento seja seguro”, reforçou.
Como destacou, trata-se de um movimento capaz de promover maior competitividade entre as instituições e menores custos de operações, abrindo caminho para produtos personalizados e mais atraentes para os clientes. E é justamente a percepção de benefício que vai impulsionar o Open Finance.
“Existe uma necessidade inevitável de consentimento. E isso é bacana porque o cliente pode optar por compartilhar, ou não. Ou pode compartilhar por um tempo, depois não querer mais. É uma decisão que cabe a ele. E isso estará muito ligado ao entendimento de que esse consentimento para o compartilhamento de dados está trazendo de fato algum benefício”, disse Graziana Bernardes.